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domingo, 25 de agosto de 2013

Noite seca


A agua não me mata a secura
Pelo menos nesta noite longa
De tanto questionar
E de tanto pestanejar alegorias

Sonho com o meu rincão bem longe
De tão longe que perco a força
Mais vale sonhar e orar
Dos meus olhos, saem navios
Da minha boca, solta avião
E dos meus braços, faço de gaviões

Aí, faço voo certeiro na nota
Em cada bater de asas, sai um verso
Em cada poiso, sai um estrofe

Depois dessa vereda, nasce o meu rincão
Alí no escuro da noite seca
No aconchego da minha nota.

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