Santiago é um senhor grande
Que quando levanta, acorda bem disposto,
Com sorriso largo e olhar intenso.
Pára e visa para o céu
e outras margens do manto
Cujas estrelas cintilam devagarmente,
É como a poesia nado vivo
Que sopra o tempo com clave e notas menores
Que aconchega barcos e aviões
No leito de desejo
Santiago é um sonhador,
Também um pescador de sonhos
Que canta o lírico
Na greta do tempo
Que reza numa romaria
Qual romana prenha de história
O berço da cabo-verdianidade
De ladinos forjados
De escravos mecânicos
Santiago: qual é a
sua história?
Ah já sei! A sua gloria no compasso do tempo
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