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segunda-feira, 29 de julho de 2013

O meu rincão

Nasci para entender o meu rincão
Mesmo de longe
Namorando estrelas,
No celestial momento de introspecção
Com grilos cantando sinfonicamente,
Arte do vento pinta o tempo
Malha o tempo no firmamento com o fresco,
Igual à formosa capela renascentista.  
No meu rincão
Recolho pautas de fragmentos,
Cacos de memória
Que alocam impiedosamente
Nas retinas do meu olhar.
Que beleza a natureza formosa:
As ancas da montanha
O seio do pico d’antonia
As curvas da Assomada
Vestidas de neblinas
Cabelo de nuvens
Que pingam esperanças
Aos olhos de Santiago.
Na outra margem,
O segredo das montanhas
É cobiçado com calor infernal de batuco
Tristeza de seca que mata sonhos
No momento de errância forçada
De  Achada fazenda despida de espigas
Que fome inquieta as almas de Pedra Badejo
Areia Grande vive sozinha
Nem almas de achada ponta,
Cutelinho, ponta achada,

E salina  gramam a estiagem. 

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