Fumo de cristal
Beijo na garrafa
Queijo no fermento
Qual fomento social
Imaginações que mata fome
Nem garante de futuro
Por que destino trocado
Por um bocado de morfina
Qual sarjeta do rio
Nos meus olhos,
O cristal expia
Qual expiação dos estados-nações
Que os Estados Unidos se justificam
Rasurando democracia
E direitos humanos
No meu bairro
O cristal voyeur
Penetra como a bala
Qual mosquito de dengue
Que suga e mortifica os corpos
No fumo de crista,
O cristal se parte
A expiação se multiplica
Tantos olhos, meu deus!
Tantos olhos!
Dentes de cristais
Morde o pescoço da fome
Tece raiva
Qual orquestra de gangs
Enquanto isso:
As lágrimas de prata
Não encontram vale no meu rosto
As lagrimas habitam
No desassossego dos
meus olhos
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