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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cortejo fúnebre

O peso da morte estampa qualquer alma
Quanto mais o silêncio roubado
Pelo choro no bairro.
É fugaz o telegrama
Que ensurdece na grama do peito
Qual a noticia, indesejada,
Que prende a comunidade
No fermento da dor.  
O peito do bairro é um só
Igual às lágrimas derramadas
Pelo crucifixo de fé
Do medo do inferno
Igual aos peregrinos
Na Santa Sé.
Se o medo fosse o progresso,
O mundo seria palco de festa,
De tempo e mais tempo
De tempo na clarividência.  

O homem era deus no caixão 

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