A maresia é um poema
Igual a pena da minha mamãe
Que nos seus cantos dos olhos escorrem
Orvalhos na enseada de Santiago
Nas pedras nuas,
Nas praia desérticas
Nos corpos nus das crianças
A maresia é o sonho
Que alimenta almas da lavoura
De faina cansada
Nas faces nuas dos nossos pescadores
Esses ficaram no tempo
Memórias que ficam
alimentadas pela maresia
O tempo é um poeta
Escreve no corpo do espaço
Tramas da vida
De uma impiedosa busca
O sonho perfeito
Para não voltar ao mar



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