Imaginariamente na noite do Mindelo fiquei extasiado com o violino de Malaquias. Acordes frenéticos voam, deambulando em traços harmónicos, para as casas das senhoras das ilhas. Ouvi dizer que o Malaquias era uma alma atrevida. Conquistador de meninas novas. Trovador de fazer inveja aos homens migrantes que na torna terra conquistam as mulheres. O Malaquias precisava, no pedestal do talento, de audiências de vários mundos que no Mindelo-Blues procuram o melhor de uma sociedade cosmopolita.
RIP Malaquias. Malaquias viveu intensamente com o seu talento e a sua humanidade.
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