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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Santiago di meu


Adoro-te Santiago, na manso manso
No silêncio, num cochicho secreto
Faço voto nos ventos de maresia que alimentam o meu paladar
De muito amor na matriz da trindade sem pensar na tua idade
Irmão maior e mais velho dos dez
Que jazem no leito azul da mamãe África
Que cuida dos seus com braços largos e de coração enorme

Santiago é meu, é vosso, é nosso...
Choro alegre quando te vejo,
Deitado, que suspira brios dos badius
Os Zius, djatus, bulicios, na campanada
De reças contadas nas esteiras comunitárias
De rozades das mamães que suplica o trovão
No encontrão, de pelejas cruzadas

Santiago é meu, é seu, é teu...
No batuque de águas que correm
Nas criações que surgem
No coalhar de sonhos sofridos,
De momentos refeitos na matriz da vitória
Ah gloria que enriquece nós todos
No caminhar secreto para nós mesmos
***
Sumara, badiu,
Na manso manso
Com pés firmes e almas agitadas
Na busca sempre, na busca
Respeitar e amar os nossos na trindade
E no silêncio na Estrada de Santiago

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