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sexta-feira, 1 de março de 2013

Liberal; tributo e luto


Sou uma pessoa modesta, discreta, mas intensa no olhar. Quando digo algo, é porque as coisas não andam bem. No caso da Liberdade de expressão enquanto indicador e vector da cidadania, as coisas não andam bem em Cabo Verde. Os relatórios externos, são feitos como «fast-food» se tratasse, sem enquadramento empírico (etnográfico), fazem fé nas respostas dos inquéritos como se a prática efectiva e a declarada fossem as mesmas. Enfim, uma barafunda de asneiras e de encomendas para a satisfação da freguesia. 
Gosto e gostei do Liberal. Nesse momento de "apagão" geral fico triste por não termos uma alternativa, o contra-poder ou contra-memória em Cabo Verde. Liberal foi irreverente qb mas a vida é feita de irreverência, de contraditório. É a dinâmica das coisas. É a dinâmica do desenvolvimento.
O Liberal é o melhor na escrita, no editorial. Contrariamente a outros jornais cuja qualidade têm-se fraquejado ultimamente, Liberal tem laborado na continuidade de estilo no conteúdo e na coerência com que as coisas são tratadas. 
Cabo Verde ficou sem alternativas. Os blogues nascem só em épocas de campanhas. A taxa de mortalidade  desse meio de expressão é preocupante. Notou-se que a qualidade e a irreverência que esses meios deveriam se pautar não encontraram expressão, salvo algumas excepção, no meio blogueiro cabo-verdiano. 
Apesar dos desafios que vou enfrentado, terei o gosto de partilhar as minhas inquietações e  justiça sobre questões fracturantes da nossa sociedade. 

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