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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Pincel na tela azul

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A minha terra é azul, azul, mar de ondas vagas
Que salta para o buraco do ser
A minha terra é azul, azul, pintado de castanho
Sumido no manto azul, invisível na escala menor
Castanho, de preto apenas de penas do basalto,
De crostas e sopé do vulcão
De escuro, da escuridão da noite que pára
A minha terra é azul, azul, que verdeja nos pontos
Nas achadas, montes, cutelo, nos sonhos
No caminhar de sonhos cantados de esperança
A minha terra é azul, azul, de tão pequeno que não se vê
Só se ouve e se vê os crioulos na curva do mundo
Nas suas vozes, almas de tão inquietas fermentam trovão
Nas cordas de um violão, nas vozes descaradas, canta-rolantes
Que unem almas de outros mundos, de corpos juntos
Na página da Paz harmonizada na musica
A minha terra é azul, azul, como o mar, o céu
A minha terra é mar azul, de vários pontos multicolores
As cores das almas, de cruzamentos e sonhos
A minha terra azul é um mundo nos seus traços

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