Somos
tão frágeis
Que
não basta bater no morto
A
vida, que nos é cada com alegria,
É
vilipendiada em assomos de desespero
Tudo
faz parte de quota,
De
sermos vistos ou esquecidos
Como
a vespa que traz a luz do tempo
Que
alimenta a poligamia das flores
E
que fermenta olhares de outros tempos…
Eu
bem gostaria de vegetar no dorso do tempo
Degustar
a bondade da vida,
Sem
falsos profetas
De
irmandade de circunstâncias,
Gostar
de dormir no encantamento
Da
vida, de sorrisos inocentes
Só
de sentir a vida,
O
milagre da vida sem artifícios
Amar
alguém no silencio,
No
secretismo sem foco…
No
secretismo que alimenta sonhos
De
um desejo a dois ou de mais…
Quando
a amizade se sobrepõe
Quem
sabe da fórmula do cupido
Que
copula momentos mágicos
Nos
corpos em transe
De
um desejo perpétuo
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