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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Traços. Que tempo



O resto do passado tece lembranças que ficam. O corpo entra em êxtase como se sugasse droga.
Mosaicos de memórias colidem num ritmo frenético. Zas-zas, pululam, como se fosse demónio exorcizados.
O corpo queima, a memória brasa na fervura da tempestade.
Caramba o tempo!
Traços de má memória que apaga a lucidez do Cecílio.

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