No
lago do vale, vejo, no reflexo, ramos serpenteando folhas e flores. Os frutos
embelezam o cabelo de nuvens no lago. Na água límpida traça-se imagem de um
ser. Face imaculada de tristeza, um pranto que sugere a seca. Réstia de água
que escorre, talvez vem dizendo confiança no futuro; uma caricia sofrida de
pouca água no monte. A água parece lágrimas. Lágrimas do Paul. A terra de boa
gente. De pobreza e encantos. Suspira a pureza de outros encantos.
No corpo
da miragem é a cara do desassossego. Olhos grandes. Nariz. Boca. Lábios grossos.
E um olhar triste. A tez? Ah, não sei. Talvez a cor do tempo. Aliás várias
cores do tempoquarta-feira, 5 de dezembro de 2012
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