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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Paródia: bargadjo boi



Advertência: estou para entender a piada de tudo isto. Sei que não tem jeito alimentar inverdades, poeiras e falsos cenários. Por falar em cenários, imaginem este

Cenas: no parlamento cabo-verdiano, ontem e nesse momento, estão a discutir o orçamento de Estado. O problema do Orçamento tem sido tão propalado este ano que me deu volta à cabeça. Já tentei caldo de ovo, caldo de frango, de mão de vaca; mas nada! Deram-me uma cesta básica com uma corda lá dentro para atentar adentro do Palácio do Povo as minhas inquietudes e sentido cidadão. 

Imaginem este cenário: grupos parlamentares dos partidos, as comissões de tudo o resto, os secretários, o presidente, e o desgraçado de um individuo qualquer no auditório a assistir o debate. O gajo, ouvindo os intervenientes, resolveu afogar o caralho, machucando-o com palmadas e socos. O Presidente Basílio, vendo o insólito, interrompeu a sessão, convidou o gajo à abandonar o Parlamento. O gajo, ao ser abordado, disse em voz alto: «pelo menos deixa-me acabar! Já que estou teso…puseram-me teso e para o ano vou ficar mais teso ainda… por isso deixa-me acabar».
- O PM disse: « não rapaz. Guarda o tesão para mais logo, na farra que vamos fazer depois da votação».
- Carlos Veiga contra atacou: «esses tesões deviam ser evitados. Construíram estradas sem carros, aeroportos sem aviões, portos sem barcos…»
O PM respondeu: «Então homem, só este ano, entraram no Pais 2 milhões de turistas. Será que vieram de canoas?»
O clima ficou mais aceso quando o líder parlamentar do MPD  ofereceu uma tabuada à ministra das finanças e disse: «para ir aprender fazer contas». E a ministra respondeu com uma cartilha e gramática ao líder: «para ir aprender falar». 

Meus senhores, eu fiquei preocupado. Não sei se mais dia ao menos dias vamos ter um cenário a la Cazaquistão, a la américa latina e mais recentemente a la São Tomé.  

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