Advertência:
estou
para entender a piada de tudo isto. Sei que não tem jeito alimentar inverdades,
poeiras e falsos cenários. Por falar em cenários, imaginem este:
Cenas:
no
parlamento cabo-verdiano, ontem e nesse momento, estão a discutir o orçamento
de Estado. O problema do Orçamento tem sido tão propalado este ano que me deu
volta à cabeça. Já tentei caldo de ovo, caldo de frango, de mão de vaca; mas
nada! Deram-me uma cesta básica com uma corda lá dentro para atentar adentro
do Palácio do Povo as minhas inquietudes e sentido cidadão.
Imaginem este cenário: grupos
parlamentares dos partidos, as comissões de tudo o resto, os secretários, o
presidente, e o desgraçado de um individuo qualquer no auditório a assistir o
debate. O gajo, ouvindo os intervenientes, resolveu afogar o caralho,
machucando-o com palmadas e socos. O Presidente Basílio, vendo o insólito,
interrompeu a sessão, convidou o gajo à abandonar o Parlamento. O gajo, ao ser
abordado, disse em voz alto: «pelo menos deixa-me acabar! Já que estou teso…puseram-me
teso e para o ano vou ficar mais teso ainda… por isso deixa-me acabar».
- O PM disse: « não rapaz. Guarda
o tesão para mais logo, na farra que vamos fazer depois da votação».
- Carlos Veiga contra atacou:
«esses tesões deviam ser evitados. Construíram estradas sem carros, aeroportos
sem aviões, portos sem barcos…»
O PM respondeu: «Então homem,
só este ano, entraram no Pais 2 milhões de turistas. Será que vieram de
canoas?»
O clima ficou mais aceso quando
o líder parlamentar do MPD ofereceu uma tabuada à ministra das finanças e disse: «para ir aprender fazer contas». E a ministra respondeu com uma cartilha e
gramática ao líder: «para ir aprender falar».
Meus senhores, eu fiquei
preocupado. Não sei se mais dia ao menos dias vamos ter um cenário a la Cazaquistão,
a la américa latina e mais recentemente a la São Tomé.
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