A água é um fantasma
De grandes braços, de mãos
largas
De corpos fragmentados pelo
tempo
Que se juntam no espaço da
criação
//
A água quando bate é ternurenta
Acaricia com os seus braços
Musicando canções de embalar
Com batuques de intensidades contagiantes
Convida os corpos do chão
Do tempo num celestial momento
//
A Água quando cria é magia
Faz amor com o tempo
Nascem novos corpos
Multiplica almas nesse mundo
sem fim
Recria e transforma novos seres
num milagre
Com o batuco d’agua aos meus
olhos d’agua
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