No sábado passado, dia 26, aconteceu mais um serão
de tertúlia. “Os contornos da oficialização do crioulo cabo-verdiano” foi o
mote do debate, mais uma vez, envolvido por todos os presentes. Num cenário
multicultural, o debate foi acalorado por pessoas entusiastas que quiseram saber
da nossa justiça sobre um assunto tão polémico, a oficialização do
Cabo-verdiano.
Os posicionamentos foram interessantes, sem contudo,
fazer o juízo de valor dos mesmos. Pelo que pude constatar, três categorias
saltaram à vista: 1. a não oficialização; 2. a oficialização tardia, sufragando
na bitola de criação de condições materiais e imateriais; 3. Oficialização, já.
Esta útil categoria foi defendida por pessoas de outras nacionalidades. Foram recortes
de olhares muito interessantes, sob o primor de uma recensão crítica do Nelson
Carvalho, um jovem promissor da nossa comunidade.
É sempre reconfortante debater posições várias e sentir
o pulsar da racionalidade e da emoção. Afinal o crioulo desemboca nessa “comunidade
imaginada” que tem alimentado e granjeado inúmeros falantes neste mundo
globalizado.
Só
um aparte… LOL
Evandro valódia, para além de ser um contra, representou-se
como Paulo Futre. Espero que seja chamado para programas made in CV. Não é que
ele disse que o governo deveria convidar os chineses para ensinar o mandarim
em vez do crioulo… tudo na lógica economicista… Como uma pessoa, que defende o
património e a identidade, fiquei a pensar … Ai o meu bolso (heheheheh)
Valódia, nada pessoal. És um tipo fantástico.
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