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domingo, 1 de setembro de 2013

Ferro e ferradura

Não sei por que os teus lábios fugiram de mim
O teu sorriso já é de pedra
Acontece o mesmo com o teu olhar
Os mimos tornaram se tempestade
Os elogios tornaram se ódios
Tudo que eu faço é intempestiva
Na tua ciência

Mergulho na mágoa da memória
Na ira da tua vontade
Os rastros de nós eclipsou se
Só resta mágoa
Fermentada no paraíso de dor

A tua faceta tornou se fascista
Cara a má vontade
De tudo criticar
E tudo perseguir

Os meus passos são mapeados
As minhas frases são controladas
Já não posso cantarolar,
Como antigamente
A minha mente foge a incompreensão

Ando na rua, ~
Viajo pelas estrelas.
Já não posso conta las,
Como antigamente
Porque a minha mente
Mente com o medo

Sai de mim criatura
Vagabunda, fascista
Veste de chita
Pára de controlar a minha fita

Eu não vou deixar,
Ah, juro que não vou deixar
Criatura mimada,
Vou para passárgada
Para a babilônia,
Vou viver com a Alice
Na maravilha da inocência





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