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sábado, 20 de abril de 2013

Sei


Sei que o tempo está escuro,
Negro como o meu corpo
Que troveja sonhos de encantamento
No calcorrear de um cavalo vadio
No gotejar de sonho em moldura
De momentos de Santiago na contra-curva
De um tempo que ja fora
Santiago, de Santiago, minha morada

Ah calma do mundo, de ver  o silêncio
Na contra corrente de fogos d'olhos
Na boca de Munch
Nas garras flutuantes de zeus das ilhas
De escriba estonteante na tela do tempo
Santiago do meu corpo cunhado de dor

Na balança de um passeio na luz
Na clarividência de um momento só
Dialogando com Deus na barriga d'Africa
Silenciando o Adamastor
Sem dor e sem pudor






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