Baaba Maal incorpora várias almas errantes do soul africano. A natureza fustigada pela seca, o sopro do saara, constitui ingredientes de busca de compreensão e de transmissão dos saberes seculares dos anciões do deserto. Os griots contam histórias que o tempo e a modernidade tentam apagar, história dos feiticeiros de saberes, de construções de vários imaginários de almas africanas. A oralidade pujante, que cânone científico reserva respeitar, traduz com simplicidade as conquistas, doxas de amores e desamores de várias almas. O soul africano feito de muito sofrimento, de várias curvas e linhas do tempo.
Baaba Maal apropria, da modernidade, as tecnologias, para traduzir sentimentos para várias nacionalidades cada vez mais globalizadas. Nesse encontro global, o amor, enquanto sentimento e prática local, é aceite como sendo um comportamento comum de todos nós.
Boa escuta.



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