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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Devaneios na chuva


De harmonia e desarmonia, no conflito e na paz, a chuva chegou como árbitro de footbol; ou sais ou ficas em casa. Caramba chuva, é que queria ouvir as poesias dos manos e manas do Porto. A chuva acarinha, mansa e cria na relação com o chão; o vento sopra sinfonias e bate com força nas almas atrevidas. Tento fumar, imaginariamente, um cigarro, e meto-me no lençol, à ver o espectáculo em homenagem à Cesária Évora. 

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