A
cidade é doida que fere
É
maluca que vence
É
cada chatice que preocupa
Na
sua geografia, morre e nasce
O
palimpsesto de memórias encapotadas
Sobreposição
de momentos
Sem
nexo, e reflexos perdidos
Desregrada
e desregulada com o colectivo
Mortes
sedentas nas mãos assassinas da cidade
Crueldades
com o tempo passado
Esquecimentos
forçados nos baús
E
amaldiçoados nos arquivos
O silêncio endoidece
Que
preocupa o conservador urbano
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