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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cidade Velha; os muros e os mouros


Bom; a Cidade Velha bem podia ser um espaço privilegiado para a exacerbação do regime. Aconteceu, um pouco por toda parte, nos regimes fascistas e autoritárias com os usos e abusos dos meios de memória. Sem dúvida que era ouro sobre azul que a Situação tivesse na sua alçada a Câmara de Ribeira Grande. Para ser sincero, não acredito que as coisas seriam melhores, pelo contrário, haveria ações de propagandas de lesa território e património de difícil controlo.
Uma coisa ficou claro. Com este discurso  (aquiqualquer cristão atento há de concordar comigo que os atores sociopolíticos de Cabo Verde estão a dar cabo do País. Todos têm a noção da realidade e dos risos, eles não estão nem aí. O pessoal da Câmara vendo à realidade foge e pede guarida aos técnicos e municípios portugueses (acho muito bem); por outro, o Governo com ciúmes procura desvalorizar os esforços autárquico de parceria para o desenvolvimento.
Se o património é um dos índices de cidadania e do desenvolvimento, o Governo devia ser o principal promotor de consciencialização e de formação cívica. Se é dele que se emana as políticas públicas e os recursos, é também verdade que deveria ser um ator e promotor de consensos. Pelo visto, este Governo é malcriado e desrespeitador de qualquer ação isolada porque lhe causa ciúmes.
Outro ponto tem a ver com o saneamento. A Cidade Velha é um antro de porcaria, de descuido e de má conduta. As responsabilidades, da Câmara e da sociedade civil, nesse ponto, são evidentes. 

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