O tempo é
cinzento; chove que nem dinheiro no sistema em que vida boa é farta. O povo
anda curvado de tanto sofrer de costas disformes, e a mordaça que fere. O ácido
do momento, que nem a chuva ácida… destrói tudo. De que vale sonhar? Esperar
que a tempestade passe ou não esperar mais, imolando com o fogo da primavera…
as flores e o tempo bom, da semântica dos poetas, seguem rumos tímidos; as
flores murcham em cada polinização, o tempo leva o pólen para os baús dos
profetas. Os políticos? Nem vê-los… querem improvisar, fazendo experiência ao
povo. O povo gatinha, deixando rasto aos pés da miséria. Na outra margem, os
gatos solfejam: “cau mau, cau mau, cau mau…” O Zemas responde: “credo abrenuncio...
somos fortes… somos estruturalmente forte… o contrário não existe”.
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