Em Lisboa, o Diário está sem
força. A criatividade fugiu como diabo corre da cruz. Depois de uma temporada
no Porto, o blogueiro resolveu visitar a familia, depois de 4 anos de ausência.
O retorno ao Porto será para breve. O Rio Douro aclama com o seu chamamento de
sempre. A calma do Rio e o retiro para o dialogo mudo com o manto esverdeado
são momentos de procura poetica e de reflexão.
Para Lisboa trouxe algumas memórias.
Memórias que constituem o som urbano das geografias do Porto, Cidade da Praia e
de Lisboa. As cidades manifestam-se pelos sons que emitem. Sons vários e
memoriaveis. No Porto, o som que fica na minha memória é de cagaro (Gaivota),
que durante a noite procuram guarida urbana. Talvez um homem pássaro como o
corvo travestido de cagaro. Na minha Praia, os
sons que mais se ouvem são de boca bedju e amontoados de musicas que
Kaka representa como «qua qua»… Nessa briga não me meto e nem critico o Kaka
pela indelicadeza de má-criação. Os sons de Lisboa são de barulhos dos
africanos e um silêncio gritante dos portugueses.
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