Nesta coisa de ser adepto de
uma equipa de futebol é algo de difícil explicação. Trata-se de uma carga de identificação
que ultrapassa à razão, navegando no exagero da emoção. Uma “comunidade
imaginada” que une nos laços de solidariedade de militância, várias pessoas no
mundo, de credos e cores diversos. Eu sou portista há largos anos. Desde que me
conheço, amei a garra e a magia do Porto. Agora com a minha estadia na cidade,
tudo ficou mais forte ainda. Sinto que pertenço a este espaço mágico, de Rio D’ouro
e de luzes. Cada vez que calcorreio os trilhos, lugarejos, espaços nobres,
etc., sou contaminado com imagens e fenómenos vários. Eis o meu elogio à cidade
de “camparro” (forte).
Ontem com a vitória do
Sporting, as coisas tornaram-se hipoteticamente mais fáceis para o Porto
sagrar-se campeão outra vez. Já perdi as contas das conquistas do campeonato do
Porto. De um símbolo imaginário, de mito apenas, a figura do Dragão é
terrivelmente agregadora e catalisadora de sonho. Não só de sonhos, também de realidades de
conquistas e muito orgulho para os seus associados.
Porto é o maior!
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