Estou no
arquivo com uma tristeza tremenda. Pilhas de papéis alimentam esperanças e
contradanças para um futuro sem burrice e pieguice. “Diaxi-nho ki Fatona labanta
di coba, sucudi tempu i mara tempu”… Mas não quero ficar na fotografia, Fatona.
A fotografia amara o tempo num clique mas perde o prazer da dinâmica da vida;
imagina não ouvir o nosso primeiro-ministro… vê-lo na fotografia perde toda
pitada de circunstância; vê-lo em contornos vários, a mexer e a abrir o focinho
a dizer palavras métricas, faz todo o sentido nos tempos que correm.
“Praia é
prigu”. Frase sábia do falecido Orlando Pantera. Praia é capaz de roubar juízo até
de um governante. A Praia é estratégica; bate palmas e depois reforça com brasões
de “chacotice” para a eternidade. O destino é o juízo fodido e esquartejado;
retalhado ao desbarato para brindar nos cutelos, funcos, Casa Grandi e tantos
outros...




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