O sonho é uma coisa boa quando as coisas correm as
mil maravilhas; ganhar euro milhões, sonhar com uma linda mulher… Mas também no
reverso da nossa felicidade onírica, tempestades e tormentas fermentam-nos as hormonas
no subconsciente. O sonho que eu sonhei e o sonho que não quero sonhar… sonhar
no batente do inferno com a beata de dinamite na boca, se calhar é melhor do
que sonhar no meu bairro no batente da minha porta na mirra de boka bedju.
Sonhei que a ministra mandou engrossar as fileiras
com novos contingentes policiais. Neste mesmo sonho, sonhei que o Artur foi recrutado
para servir a alma do sistema. Mas o sistema não sabe que o Artur é pior thug
que existe na face da terra. Vi no meu sonho também que o Artur é “charmista” e
um camaleão da pior espécie. Mas o sistema ficou satisfeito com o Artur porque
viu num filme algo parecido; bandido ao serviço do sistema. Mas o bandido é
bandido.
O sonho é como uma novela. Traços por traços
desfilam na nossa memória. Desta feita foi o fim do mundo. Que o mundo iria
acabar este ano. De repente veio o Artur com o seu boka bedju. O meu sobrinho
acordou-me com o grito: “Mama o mundo acaba este ano… o que vamos fazer? Pagamos
a factura da Electra?”
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