O calvário continua sem hora marcada para o fim. O antídoto que deveria consistir no pulsar da acção cívica, exigindo o cumprimento de obrigações, contínua ineficaz, aliás inexistente. A Electra, o todo-poderoso, continua na memória de todos como algoz do povo. Na bendita safadeza, o raio do electrão continua em não acertar; e o protão do povo continua cega e masoquista.
Vai um desabafo: será que ainda somos um país livre e democrático? Democracia e liberdade não são apanágio só nos dias das eleições. A força reflexiva deveria partir de nós enquanto colectividade. Acabemos com a anomia de espírito e materializemos acções concertadas para a alavancagem colectiva.
A transformação da Electra num “museu de tortura” é a melhor opção estratégica para combater a nossa memória dolorosa; Somatório de prejuízos, somatório de agonia e somatório de vergonha nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário