Ads 468x60px

Labels

sábado, 6 de agosto de 2011

Praia, Praia…


Na Cidade da Praia, como em Cabo Verde no seu todo, o tempo foi vencido. O espaço venceu. O espaço tornou-se numa enorme narrativa de características, anacrónicas e transnacionais. A época escravocrata constitui a “história viva” no nosso quotidiano, na manipulação de consciência e servidão. O Codecinho (mítico homem da navalha, dos tempos idos) ressurge das brumas; o Rabudjula e Merengue (dois míticos ladrões) fazem delícia, de forma mascarada, constituem o simulacro de inúmeros bandidos de colarinhos brancos e lacaios da urbe; o carnaval é revivido fora da época e os crimes transnacionais constituem a MARCA  dos novos tempos.
Praia, Praia: que tamanha novela que tornaste? Em cada esquina sente-se o silêncio da inquietação, os barulhos dos gritos, das baterias de sons, violações, sofrimentos e mortes…
Praia, Praia: Praia enfadonha, que tamanha sanha! Não me faças bioco (careta) sobre o seu jeito… Praia esquizofrénica de mil cores…
Praia malvada -  Praia amada; Praia de esperança- Praia fodida

Sem comentários:

Enviar um comentário