Não sei se já foi divulgada a declaração dos rendimentos e património de todos os candidatos à Presidência da República. Por questão de transparência, de liberdade de escolha dos cidadãos, de amor a Cabo Verde, seria muito bom que publicassem as declarações dos rendimentos e património dos candidatos. Só assim se consegue descortinar quem é quem no xadrez sociopolítico cabo-verdiano.
Existem tentáculos de grande alcance e implantação territorial que têm condicionado a nossa liberdade e soberania enquanto colectividade. O polvo é o master-plan que propaga, com as suas toxinas, as falsas construções, imaginações, construindo molduras de um suposto paraíso-morabeza em Cabo Verde.
As movimentações, para a construção de um “Watergate” a cabo-verdiana, foram bem cozinhadas, instrumentalizadas, num fervor de propaganda e imaginações que usam os media dos contribuintes como extensão das iniciativas governativas; criou-se uma cultura imagética, sobre as grandes obras feitas, apresentando o Ministério das Infra-estruturas e Transporte como a mais bem-sucedida das acções governativas. Por arrastamento, das acções de propaganda, a figura de Manuel Inocêncio entrava nas nossas casas como um super-Ministro, uma pessoa de confiança, garante de continuidade para uma nova largada. Não foi inocente as acções de propaganda na televisão pública. As jogadas dos bastidores, sempre, estiveram presentes. O movimento de Lisboa, ao redor do candidato, não é outra coisa senão o puzzle maquiavélico na tentativa de legitimação do candidato.
Agora tudo é cristalino. O Conselho Nacional do Partido, o “Távola Redonda”, reproduziu o que já estava delineado.




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