Praia city numa “instituição total”… revisitar Erving Goffman é sempre um exercício da memória quando se pretende deambular pelos ângulos obtusos da cidade. A minha conversa, com o Goffman foi algo serena e sincera, na perspectiva de um entendimento sobre o conceito teórico caro a Sociologia. Aqui faço uso abusivo do conceito para bradar a alma na subversão urbana, num freak silencioso e gritante. No bulício da cidade, no “nubai dos hiacistas, dos taxistas clandestinos, dos garimpeiros dos nossos trabalhos de faces nuas e cruas, de mãos selvagens e secas, sem dó e sem compaixão, tecem e ferem porque são donos do mundo.
Erving Goffman fala de “instituição total” como lugares e sistemas de lugares que isolam o indivíduo da sociedade. Na instituição total as aprendizagens de papéis é feita de acordo com as normas vigentes; as regras e as hierarquias são claras e explícitas, moldam as condutas a partir de agenciamento de rotinas. O conceito de instituição total se enquadra nos seguintes casos: prisões, tropas, campo de concentração, hospital psiquiátrico, no orfanato, etc. Acrescentaria, os thugs da Praia city, no seu enquadramento no bairro, também a disciplina partidária. Nessas instituições totais, o corpo e a mente, são moldados para respeitarem os padrões de encaixe no subsistema e sistema nos seus mundos e fundos. São os garimpeiros suburbanos dos sonhos e das vidas, num interaccionismo simbólico, de fere-fere e tussa-tussa, de calem-se e respeitem.
A Praia city tornou-se numa instituição total megalómana onde os carniceiros comem uns aos outros. Os agenciamentos perderam o controlo, numa orgia de salve-se quem puder.




Ya jovem thanks pa visita! Djan txeka kel otu bu blogue ku um poema k sta fixe també;)
ResponderEliminarAbraço
You email k bu dexa na nha blog, sta mal. Di meu é mrvadaz@gmail.com. Kualker kusa dan dika;)
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