Não sei para onde vamos parar e não há remédio para sanar a ferida pública que é o uso e abuso dos bens da República. Tudo porque o sistema montado protege os yuppies, oferecendo-lhes prendas e mimos como forma de catalisar o tal elixir da juventude dos mais velhos da lida partidária. As leis não são cumpridas. Se houver quaisquer movimentações que visam o contra-golpe nos vícios do sistema, é porque as forças externas impuseram tais condições. Quem não se lembra do já famoso caso da «lancha voadora»... A iniciativa só foi materializada porque a Holanda assim o quis. Se dependesse dos nossos, viveríamos eternamente na imoralidade de conviver com os bandidos protegidos pelo sistema e vangloriados pela nossa dita sociedade civil (tal coisa que não existe).
Nas 100 (lê-se sem medidas) nada se viu. Pelo contrário, as facturas foram todos para a sofrida população. Enquanto uns vivem sem apertos orçamentais, outros maquinam estratégias de elasticidade para ver se chegam com uns troquitos para o final do mês. Os carros do Estado já foram assaltados pelos yuppies estatal; viagens, rodagens na Praia City com mão fora e sorriso hipócrita para os desvalidos da sorte. O papa protege, o tal sistema sistemática de teorias ocas, de alcance zero.
Muitos dirão: se fosses tu farias a mesma coisa. A minha resposta é não. Porque sei do sofrimento geo-referenciados nos corpos e nas memórias, das atrocidades, de sacrifícios que os mais velhos fizeram para construir o País.
Definitivamente, o precisamos de uma sociedade que valorize a propriedade pública e que saiba valorizar os esforços individuais. A privatização, abertura ao mercado, a flexibilidade laboral, etc., constituem desafios que temos pela frente. Precisamos converter os yuppies estatal em yuppies privado.
Sem comentários:
Enviar um comentário