A sociedade civil, se existe em Cabo Verde, entrou para a parte uterino da Nação. É uma quimera representada nos quadros surrealistas, longe da realidade das coisas; é uma abstracção bonita que não passa de uma entidade abstracta. Depois da terapia de choque entre o Estado e a Igreja católica, ambos jogam com a palavra sociedade civil, o povo e as suas forças andam boquiaberto sobre o que fazer. A contra força anda com "cabresto", amordaçada e com colete de força. Enquanto que nas outras paragens a sociedade civil EXIGE RESPONSABILIDADE, em Cabo Verde as coisas são apagadas e silenciadas.
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