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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Xeque-mate



Nos dias que correm o certo é incerto  
Não se pode fazer previsão
Com a cabeça num turbilhão
Sete buracos na parede
Sete almas na balança
Sete justiça fracassada
Neste corre-corre sem fim
Neste boom de encomenda social
Não há nada que não se sujeita à rima
A ordem social é corrupção
Os extremistas pedem revolução
O povo pede solução
Os cientistas no frenesim da acção,
Mada à sociedade para a implosão
O Estado-nação perde a visão 

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