É um sintoma
geral, o sentimento de perda de uma determinada condição de existência. O
individuo existe com o trabalho, emprego e sonho. A inexistência de um ganha
pão, arrasta todo o sentimento que se transforma num campo de luto. Tudo é um arresto. A vontade de querer
respirar perde toda a força, transformando-se, como se processo de osmose se
tratasse. É tirar o oxigénio aos carunchos e térmitas da vida social. As
pessoas são pessoas; gente que sonha e que quer ser o elo de transformação e de
mudança.
No palco da
vida, nada melhor do que fazer o trabalho de curadoria d’alma das pessoas que
sofrem nos dias de hoje. Uma curadoria que cura com arranjos suaves, humanas e
de esperança. Uma curadoria que desenha traços por traços, o silencio, o
sorriso e a crença num dia de amanhã. Que tudo irá mudar para melhor, e que o
sentido da vida resolve, com reconciliação e sentido de responsabilidade.
É triste ver
nas faces de todos e descortinar sorrisos malandros dos que estão bem. Por mais
incrível que pareça, é a neurose que abocanha os felizardos da sorte, e que se
sentencia com menosprezo os desvalidos de hoje.
A vida é
movimento. Tudo se movimenta. A curadoria é também movimento. A forma de ver as
coisas e de as produzir e reproduzir com tons que celebram reflexões. Que nos
envolve no silêncio e na inquietação, várias experiências sobre o mundo.
É fenomenal
e genial, o sentido de cura no campo de luto. As almas se soltam e o génio se constrói.
Viajar em vários ângulos até que a vida confessa; a narrativa de ontem, hoje e
de amanhã…



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