Ads 468x60px

Labels

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Chuvada e a lestada da nossa existência



Praia, quando chove tudo declina, fraqueja no silêncio de bazofaria. De imaginada, torna-se no real falfado. Escombros escaroçados nas cheias, o navegante do tempo. Que dá azágua à esperança da nossa gente. Que leva o recado aos nossos governantes. Que fracassa e fraqueja as desmesuras das promessas contadas no palanque dos bairros.

Praia, quando chove é a realidade que sobressai. O fracasso do pé de barro que enfraquece em cada batida das águas. Que enfraquece nos escombros deixados das nossas casas. De árvores derrotados pelos ventos. De carros imobilizados nas lamas. De erosão nos bairros. Do silêncio que ganha corpo. Nem alma e vivalma se manifestam.

Praia, quando chove é o desespero das famílias. É a incógnita que vence. Quando os mosquitos e moscas vencem. Amontoados e amontoados nas nossas casas. Praia, Praia. Quero chuva… mas Praia… de bunda a mostra. Que a Praia imaginada não é a Praia real

Sem comentários:

Enviar um comentário