Praia, quando
chove tudo declina, fraqueja no silêncio de bazofaria. De imaginada, torna-se
no real falfado. Escombros escaroçados nas cheias, o navegante do tempo. Que dá
azágua à esperança da nossa gente. Que leva o recado aos nossos governantes. Que
fracassa e fraqueja as desmesuras das promessas contadas no palanque dos
bairros.
Praia, quando chove é
a realidade que sobressai. O fracasso do pé de barro que enfraquece em cada
batida das águas. Que enfraquece nos escombros deixados das nossas casas. De árvores
derrotados pelos ventos. De carros imobilizados nas lamas. De erosão nos
bairros. Do silêncio que ganha corpo. Nem alma e vivalma se manifestam.




Sem comentários:
Enviar um comentário