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Adamastor nas profundezas - Jorge-badiu |
Para
quando um debate no espaço público sobre a problemática do governo no
desenvolvimento de um Estado? Estado, sim, somos nós enquanto corpo colectivo,
proprietário de tudo: o céu, mar, povo, património cultural material e
imaterial.
O governo
é eleito para governar. Para além da função executiva, tem a função legislativa,
os decretos. Mas o governo, para além de ser um sistema, faz parte de um macro
sistema que é o Estado.
A
soberania de um Estado reside na representatividade de todos. Dos seus órgãos,
autónomos, imparcial, qualidade e transparência. Cabe ao Estado, neste caso,
através do processo de representatividade do Parlamento, exigir o cumprimento
escrupuloso de todos os procedimentos; lisura de todos os procedimentos, nomeações
baseado na competência e mérito, cumprimento de leis, etc.
O que
fazem o supremo tribunal de justiça, o parlamento, presidente da república?
Para além de cumpriir as suas atribuições, fazer com que o sistema funcione correctamente.
Eis a visão sistémica das coisas!
Agora eu pergunto: É sistémico que o
governo sobreponha o funcionamento do Estado? Quando há sinais evidentes de contaminações
na justiça, na administração pública, nos órgãos de comunicação social público…
só para dizer esses!
É urgente acabarmos com essa mácula
sob pena de ficarmos asfixiados, amarados e controlados por quem já não nos
respeita.
Com muita pena minha. Este governo de
Cabo Verde assaltou o Estado faz alguns anos. Se a nossa cidadania não é de boa
qualidade, muito por culpa deste governo.
Prefiro o Governo de Pedro Pires mil
vezes do que ter um governo esquizofrénico e com mania megalómanas.
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