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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mindelo



Posso até ser comilão 
Por favor não me chame de tubarão
Porque no azul de anil sou eu quem manda
Mesmo que a Armanda da esquina anda com fita
Quero que a Alita ande com a barriga cheia
Pelo menos na lua cheia que a serenata farta
Da música do Bana que alimenta saudades de uma morte anunciada
Talvez é a morte da Cesária que o quer de travessa com o Martini
 E de Martinho da Vila que testemunha a guerra fria
Que une duas vozes das ilhas do mundo
Que os trans-mundo imaginários de um poder falfado
Que chora a crise de ressaca que não pode levar um danço
Da Cesária que chama o Bana para uma reconciliação depois de uma moca
Do Rum cubano e de uma dança crioula no Porto Grande do Mindelo. 

2 comentários:

  1. Jorge,

    Este poema é profético! Um dia desses, vou te explicar porquê mas acho que ja percebeste o que estou a dizer ;)

    Abraço,

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  2. Hehehe mrvadaz. Sinal, sinal... Abraço

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