O meu estado de espírito não tem nada a ver com esta música. Sinto-me elétrico em cada passo na imaginação de moças de santiago, de sorriso largo, de corpo firme. Sonho no compasso alegre que a mana preta sugere, de djatus de contentamento, de um frenesim sem conta. Se calhar é badju-l gaita na txel ponta, onde o zebedeu conquistou a luluxa. Que a pilha de gente colorida, de fogosa tempestade de sabura regada com grogue e pontche, celebra mais um nascimento de um dia passado depois do ciclo de milho. Que a cachupa fermenta com energia para um badju sem conta. Barriga regada é mais forte do que tiradas "psicológicas" do nosso PM. Para quê emprestar ouvidos se a nossa música é mais resistente do que raiz de polon. A resistência dos ingratus que rouba o povo. O povo está de pedra e cal. Mesmo com paus e bara paus da polícia, lá esta ele a dançar. O problema é que a dança é contagiante. É a catarse harmónica que se esquece, depois de uma moca de inúmeras tiradas. Desta vez nem o Zé radio esteve presente para roubar o microfone.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
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ah mundu! kel goh sta bem falado, na boca sábi sima mel di cana na canto boca! ah nha irmon, ê riba nos musica ki sábi ta bira sábi! Um grandi abraço
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