A manta da mamai África é forte
É acolhedora, quente que faz adormecer
Mas a manta virou fogueira e seres diabólicos
Nos sonhos de um futuro incerto que foge…
Na costa do Senegal escutam-se os pássaros,
Os griots contam estórias no meio de luar
Os grilos, as fogueiras crepitando assomos de choros
Os choros da morte afogada, num desafogo inquietante
As jangadas em trânsito iluminadas de sina
As sombras em pés de choros moucos que voam
De Cabo Verde em sentinela com avença da União Europeia
Os zumbidos de vento-leste
A fome teatralizada pelas medias
Os comentários do fausto que vende a alma
Toda a
matriz que a civilização criou 


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