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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Um poema pa bó! Não é uma crítica… tipo crica…



Eu sei, desde já que vou ser beliscado
Que alguém vai-me bater e rebater com palavrões e palavras suaves como:
Ah flanu bu sta dá pa bom…
Ah flanu abó é kenha…
Oh flanu ba xinta
Ah flanu dja nu branku dja
Dja nu kredu na mundo nhor des!
Não se trata de escrever um poema e ba xinta…
E nem se trata de desenhar arco para os rapazis
É simplesmente no meu diário hiper-real que fermento cisma
Que tranco conversas inconvenientes para o mundo
Que celebro com ponta pé na hipocrisia
Que resgato a cidadania que anda na rua da amargura
Aqui convoco o sistema para uma constatação
Que a atenção dada aos zumbis urbanos
Aos quadros descerebrados e a populaça seguidores dos profetas
Que da graça não tem nada…
Só defendem com resguardo o monopólio de um momento
De barriga cheia e de passeios requintados
A política não tem memória
E os cidadãos só são fiéis quando existe o tacho
No momento em que o tacho afunda ou voa
Não há seguidismo e nem boa-fé que cura
A política morre na ponta di nha cudjer
Foi assim nos anos 90 e assim será para sempre

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