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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Posso boucar e daí? Teclando no hiper-real



A modernidade pelos vistos não vingou nas mentalidades de muitos cabo-verdianos, quer sejam internautas ou não. Parece que vivemos no sacrossanto de maledicência e de bota baixo protagonizado pelos sem rostos e de garras de lucifer. A política conquistou o nosso imaginário, pelo que se consta o problema da polis, em vez de debatido no espaço real, é raiado na internet por cidadãos, chamados de anónimos de novos tempos. Por causa dessa conquista territorial, imaginariamente desmedida, os nossos anónimos fazem-se de super-heróis, criticando, ferindo e saqueando de tudo que é mais sagrado que é o direito à liberdade de expressão.
É a mudança estrutural com a sua força (des) estabilizadora; é também a covardia, e a mentalidade tacanha da ética cristã que limita a nossa liberdade por uma hipotética represália divina. Neste caso é a represália dos nossos, bem indicados. O meio é “piquinoti nton” vais ter que pagar.
Por ser uma atitude que me enfurece, decidi, a partir de hoje, matar o meu nick nos jornais online. Costumo assinar como abenção. Um nome “xuxanti propi. Prontu djam matal!”.
Ps. Uma coisa é certa: abenção nunca ofendeu ninguém. Já deu patadas com algumas intervenções infelizes… somos todos aprendizes da vida. 

2 comentários:

  1. Kakakakaka! Jorge, obrigaste-me a pensar um pouco antes de teclar hahahaha

    Inda bem que o mrvadaz é um pseudónimo e não um anónimo mas se a indirecta foi para mim, vamos resolvé-la soku-soku depois da tertúlia. hehehe

    Olha que tenho o Futre crioulo do meu lado.

    Abraço,

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  2. hehehehe. Indirecta é pa maltas di jornais online. Parece ki um sidadon é proibidu di aponina. ate sabadu cu paulo futri. Deve ser super divertidu.

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