A modernidade pelos vistos não vingou nas
mentalidades de muitos cabo-verdianos, quer sejam internautas ou não. Parece
que vivemos no sacrossanto de maledicência e de bota baixo protagonizado pelos
sem rostos e de garras de lucifer. A política conquistou o nosso imaginário,
pelo que se consta o problema da polis, em vez de debatido no espaço real, é
raiado na internet por cidadãos, chamados de anónimos de novos tempos. Por
causa dessa conquista territorial, imaginariamente desmedida, os nossos
anónimos fazem-se de super-heróis, criticando, ferindo e saqueando de tudo que
é mais sagrado que é o direito à liberdade de expressão.
É a mudança estrutural com a sua força (des)
estabilizadora; é também a covardia, e a mentalidade tacanha da ética cristã
que limita a nossa liberdade por uma hipotética represália divina. Neste caso é
a represália dos nossos, bem indicados. O meio é “piquinoti nton” vais ter que
pagar.
Por ser uma atitude que me enfurece, decidi, a
partir de hoje, matar o meu nick nos jornais online. Costumo assinar como
abenção. Um nome “xuxanti propi. Prontu djam matal!”.
Ps. Uma coisa é certa: abenção nunca ofendeu
ninguém. Já deu patadas com algumas intervenções infelizes… somos todos
aprendizes da vida.




Kakakakaka! Jorge, obrigaste-me a pensar um pouco antes de teclar hahahaha
ResponderEliminarInda bem que o mrvadaz é um pseudónimo e não um anónimo mas se a indirecta foi para mim, vamos resolvé-la soku-soku depois da tertúlia. hehehe
Olha que tenho o Futre crioulo do meu lado.
Abraço,
hehehehe. Indirecta é pa maltas di jornais online. Parece ki um sidadon é proibidu di aponina. ate sabadu cu paulo futri. Deve ser super divertidu.
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