A Cidade da Praia vive momentos de apuros de constantes trocadilhos de protagonismos: a morte intencional e a morte despropositada; vitimados por fogos “amigos” e “inimigos”. As categorias vão-se avolumando para os catálogos de criminalidades. São coisas que fazem pensar os nossos cientistas sociais.
Cada vez mais, temos assistido mortes provocadas por balas perdidas. O ambiente urbano é de horror e pavor na vida quotidiana. As pessoas gritam calados, sofrem de palpitações, de errância psicológica constante; “ estarei seguro na cidade? Viverei amanhã?” Tudo caminha para a incógnita do destino. A bala perdida é o novo “bicho mortífero” que infestam o ambiente urbano. Os mosquitos da dengue e as moscas tornaram-se nos principais aliados. A mortalidade, provocado pelos temíveis bichinhos, baixou substancialmente. O que vislumbra é a nova parada de bichos de “boca ferro”, acompanhado de uma sociedade civil apática.
A guerrilha urbana entre os grupos urbanos faz parte da paródia de diversões. Os “manos” saem à rua para brincar “polícia e ladrão”; parecem encenações para tirarem vida aos civis. Os “manos” da esquina recriam, cenários transnacionais, novas experiencia de rua, novos simbolismos e “recados” para o sistema. Que recado? Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho. Nada de abstracções nas políticas públicas: trabalho, só!
Sem comentários:
Enviar um comentário