Tudo destoa. Tudo enfraquece e cai…
Na armadura da estrutura, os pedaços voam…
Caem em rombos palpitantes…
Caem aos cacos no chão. Caem aos cacos na imensidão…
A morabeza trasvestida de violências... física e... simbólica. De violência…
Da indiferença e dos apetites…
O escravo Lázaro chorou na cidade velha. Sofreu calado…
E teve um sonho. Roubou para dar aos pobres. Fugiu para…
As montanhas. No silêncio de Santiago.
E agora… que silêncio é esse… que destoa a cidadania…
Que fere a liberdade. Os tiros invisíveis. De sorrisos falsos…
Tudo se entrincheira nos ecos urbanos. Assomos de gritos…
E choros-avulsos… o sumiço de tudo para outro lado…
Lá no fundo. Tudo serra. Cai em pique. A fraqueza de nós…
Os sorrisos. A vida. A liberdade. E mais…
Raios de tentativas dextras que não acerta…
A fuga para frente no limite da perdição.




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